O nome desse livro chama a atenção, isso é um fato. Muitas pessoas que me viram lendo me indagaram sobre ele, achando que era algo relacionado à psicologia. Elas não estavam erradas, mas é mais do que isso; tanto que é difícil de explicar essa leitura em poucas palavras
Síndrome psíquica grave
- Autoria:
- Alicia Thompson
- Editora:
- Galera Record
- Ano de lançamento:
- 2015
- Páginas (nº):
- 336
A autora, Alicia Thompson, é formada em psicologia e escreveu esta história em seu último ano da graduação. Portanto, temos aqui uma ficção (que poderia muito bem ser uma história real), misturando um pouco de teoria, romance, auto aceitação e desenvolvimento pessoal, resultado em uma receita muito agradável!
Leigh Nolan é uma caloura na faculdade de psicologia, e como tal, tem que conviver com várias coisas em sua vida: desde a colega de quarto que é uma graça, o namorado da época de colégio, seu carro fofo/antigo chamado Gretchen e as várias panelinhas do curso. Além, é claro, de toda a obrigatoriedade das aulas e pressão da pós-graduação (parece que todos mal entraram na universidade e estão loucos pela pós). Como se não bastasse, a vida amorosa de Leigh não anda muito bem. Como explicar que seu namorado há mais de um ano parece não querer dar o próximo passo? E pior: porque ela sente-se tão estranha perto do colega de quarto dele? (Colega de quarto = Nathan = *-* )
Foi por causa de toda essa rotina conturbada e sentimentos contraditórios e confusos que Leigh começa a se analisar criteriosamente. Quando ela percebe que, ao responder um teste de personalidade que revelou mais sobre ela do que ela realmente sabia, Leigh começa a analisar a si mesma e às suas atitudes. Em meio a toda essa auto crítica, ela ainda tem que conviver com um romance confuso e que parece não ir pra lugar algum e uma estranha faísca (e sonhos românticos) com alguém que, definitivamente, não é seu namorado.
“Síndrome Psíquica Grave: Uma desordem comum na qual um estudante de psicologia, sobrecarregado por doenças, efeitos e desordens, começa a analisar constantemente a própria vida.”
Esse livro me agradou pelo nome, como já disse aqui; porém, o que me chamou a atenção mesmo foi a capa. Essa arte é linda, e foi impossível não querer ler. Além do mais, a sinopse me fisgou de cara. Pareceu um livro bom, uma leitura um pouquinho diferente do que costumo ler – e é sempre bom investir em coisas diferentes. Porém, quando comecei a leitura, fiquei me perguntando se eu não teria me enganado dessa vez. A leitura foi um pouco lenta, e a autora cita muitas coisas que eu não conheço, o que me deixou um pouco desanimada. Porém, à medida que o livro seguia, eu fiquei mais interessada pela história.
Leigh é a típica personagem que, apesar de não odiar, eu tenho vontade de atirar contra a parede. Na sua análise obsessiva dela mesma (que não é algo tão óbvio na leitura), a personagem mostra todos os seus medos, a sua dificuldade de mudança e vários aspectos sobre a sua vida. Ela tem uma dificuldade enorme em enxergar certas coisas e, na incapacidade de tomar atitudes, acaba enfiando os pés pelas mãos (ou às vezes não enfia pés, nem mãos, nem nada!). Eu queria sacudir essa criatura e dizer pra ela FAZER ALGUMA COISA, PELO AMOR DE DEUS! Mas não é algo ruim, e chega a ser cômica a forma como ela fala de si mesma.
Todos os começos de capítulo têm um sintoma, um distúrbio ou algo relacionado à personalidade (se é assim que se chama). A autora coloca o nome científico desse sintoma e depois explica com algumas palavras. Depois, podemos observar que o capítulo tem a ver com aquele “título“. É genial.
De um modo geral, não foi uma leitura tão incrível por causa da escrita da autora, que não fluiu tão bem para mim (não até a metade, pelo menos), mas mesmo assim recomendo. É uma história diferente, que vai fazer o leitor rir e passar horas agradáveis e divertidas acompanhando a “cura” para a síndrome de Leigh.
A propósito, o nome dela não é esse. Leiam o livro pra saber qual é – não tentem adivinhar, vocês nunca vão conseguir! 🙂
Ellem
Eu adorei a capa e o título desse livro, já fiquei com vontade de ler só por isso hahah
Uma pena a narrativa não ser tão boa :/ mas ainda assim quero ler, e agora fiquei curiosa com essa história do nome da personagem hahaha
Beijos
Gabi Orlandin
A narrativa é meio devagar mesmo, Ellem, mas a autora escreve muito bem! Tem partes que a leitura voa. O meu maior problema foram as comparações de coisas do enredo com outras coisas e nomes que não conheço. Mas isso não teve muito problema, não.
Beijos.
Amanda Soares
Oi, Gabi! Eu amei a foto de capa da resenha, ficou linda! Sobre o livro, eu li o primeiro capítulo que a Editora publicou na fanpage, mas desisti de terminar x.x Acho que eu me senti como você, a escrita dela não me agradou :/ Embora eu ache o assunto muito interessante (eu amo psicologia, e também achei linda essa capa! Maldito marketing n.n) Mas é do tipo de livro que eu leria se ele fosse emprestado, não sei se teria coragem para gastar com uma leitura um pouco duvidosa, hehe.
Beijo! [heart]
Gabi Orlandin
Oi Amanda! Também adorei essa foto. Eu queria fotografar a capa, e quando vi estava usando um moletom marrom. Pensei: “é agora mesmo que sai a foto!” hahaha!
O começo foi devagar mesmo pra mim, e alguns personagens me deram nos nervos. A protagonista é boba muitas vezes também, mas no geral foi um livro bom.
Beijos.
Ana
que livro amazing gabi!
to super querendo <3
Cecília Maria
Se eu me identifiquei com esse livro? Só muito. Estudante de Psicologia que fica analisando a si mesma e a todos o tempo todo, prazer. Adorei o título, adorei a capa, amei a sinopse e já quero ler agora! Se eu não estivesse com uma lista de pendências tão grande no momento, com certeza compraria Síndrome Psíquica Grave hoje mesmo.
Beijo
Gabi Orlandin
UAU, esse livro é feito pra ti, Cecília! Quando ler, depois me conta se as descrições se encaixam com a realidade? [smile]
Carla Nascimento
Definitivamente esse seria um livro que eu compraria pela capa, hahaha. Amei esse detalhe dos “títulos” dos capítulos, adoro quando tudo é envolvido na história, li poucos livros que faziam isso, mas acho muito genial, se um dia for escrever um vou fazer o mesmo.
ps: Ri do nome do carro, hahahaha, imagina um carro no Brasil chamado Gretchen.
Gabi Orlandin
Carla, esse negócio dos nomes dos títulos me dá a sensação que a autora pensou em cada detalhe, né? E foi muito bem pensado, nesse caso!
HAHAHHA, sim! Quando a personagem falou “Gretchen” eu pensei a mesma coisa que você! “Ei Carla, vem comigo passear na Gretchen?” HAHAH!
Beijos!
Isa
Primeiro de tudo as suas fotos ficaram lindas! E eu amei a arte da capa e achei interessante cada capítulo iniciar com um sintoma. Eu quero muito leeer!
Gabi Orlandin
Também achei isso muito interessante, Isa. Me passou a sensação de que a autora pensou em todos os pequenos detalhes.
Beijos.
Bruna Vasconcelos
Cadê a Psicóloga que ficou super interessada no livro?? o/ o/ o/ rsrssrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Bjos
Gabi Orlandin
hahahaha! o/