Eu tenho um sonho. Você, seus amigos, o mundo todo têm um sonho. Não só um, aliás, mas vários. Temos sempre um monte de sonhos que gostaríamos que se realizassem; alguns fáceis, outros mais complicados; alguns dos quais corremos atrás, outros que deixamos para que o tempo tome conta de realizar. Sonhos são as coisas que nos fazem levantar todas as manhãs, independente se o tempo está ensolarado ou frio ou nevando do lado de fora (dá uma preguiça, vai, mas os nossos sonhos nos impulsionam). São esses sonhos que nos mantém ativos e lutando dia a dia, para que um dia, quem sabe, eles possam se tornar realidade.
Eu sempre tive esse sonho em particular. Ele vivia dentro de mim, adormecido – já até meio esquecido, admito. As pessoas não aprovavam. Mas afinal, eu penso agora, o que elas têm a ver com o sonho que eu criei? Eu nunca cultivei esse desejo por medo do que os outros pensariam, e por medo de correr atrás e dar de cara no muro (e depois lidar com as críticas que, com certeza, viriam). Até alguns dias atrás, o meu desejo era abstrato, não tinha forma e vivia apenas dentro da minha mente, no subconsciente dos sonhos adormecidos. Porém, agora ele tomou um pequeno rumo, saiu da casca e deu o primeiro passo. Ainda não está formado, ainda não tem definição, mas foi dada a largada.
Porém, já dizia Raul Seixas que “um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só; mas sonho que se sonha junto é realidade”. Isso não é somente a mais pura verdade, como é infinitamente mais gostoso dividir seu sonho com outra pessoa e ver que essa pessoa sonhava o mesmo que você. É como encontrar aquilo que você sempre procurava, mas não sabia onde estava. É saber que você não é o único doido disposto a largar tudo pra correr atrás daquilo que sempre desejou. É como encontrar a luz no fim daquela imensa caverna. É achar mais um ser humano que quer viver do que se ama, e não apenas do que ditam os outros – sempre os outros. É voltar a acreditar que um dia, quem sabe, o sonho se realizará.
Nós demos o primeiro passo, e estamos em busca dos próximos; vamos engatinhar, caminhar. Vamos correr e voar. Só nunca mais vamos deixar de crer que, quando há determinação e dedicação, os sonhos podem, sim, se tornar realidade.
Mary
Gabi, é isso mesmo!
A gente acaba se preocupando tanto com o que os outros vão pensar que também sequer pensa que eles também possuem sonhos. A questão do sonho, para mim, é deixar ele ficar sendo um sonho e nunca torná-lo um objetivo. Acho bom sonhar, precisamos mesmo ter vários sonhos mas simplesmente ficar pensando em como seria bom tal coisa, a partir de um certo momento, fica meio perigoso. A gente pode chegar num ponto que fica tão preso naquele sonho que esquece do essencial que é correr atrás dele (que é aí que acho importante mudar o uso da palavra de “sonho” para “objetivo” – até levam a gente mais a sério quando falamos isso, sabe?).
Enfim, temos mais é que seguir e correr atrás dos nossos sonhos/objetivos e quando compartilhamos isso com alguém querido, é melhor ainda. Principalmente quando, ao compartilhar com alguém, esse alguém se empolga tanto que parece quase sonhar com a gente. <3