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Resenha do filme: Tudo e todas as coisas

Tudo e todas as coisas foi um livro que li em outubro de 2015, antes do lançamento. Me lembro muito bem da história até hoje – inclusive do imprevisível final, coisa que geralmente não guardo na memória. Lembro da reviravolta (ou reviravoltas) da história, dos personagens, e de ter me apaixonado por praticamente todos! Lembro bem que eu achei a história super original e bem escrita, e o livro lindamente diagramado. Sabe aquelas histórias que gravam? Essa foi uma delas. E foi uma surpresa enorme procurar um filme e me deparar com essa adaptação!

Tudo e todas as coisas

Gênero:
Romance, Drama

Elenco principal:
Amandla Stenberg, Nick Robinson

Duração (min):
1h36min

Nacionalidade:
EUA

Ano de lançamento:
2017
Maddie (Amandla Stenberg) está prestes a fazer 18 anos, mas ela nunca saiu de casa. Desde a infância, a jovem foi diagnosticada com Síndrome da Imunodeficiência Combinada, de modo que seu corpo não seria capaz de combater os vírus e bactérias presentes no mundo exterior. Ela é cuidada com carinho pela mãe, uma médica que constrói uma casa especialmente para as necessidades da filha. Um dia, uma nova família se muda para a casa ao lado, incluindo Olly (Nick Robinson), que se sente imediatamente atraído pela garota através da janela. Maddie também se apaixona pelo rapaz, mas como eles poderiam viver um romance sem se tocar?

Maddie é uma garota de 18 anos que nunca saiu de casa. Ela tem uma doença que, resumidamente, faz com que ela fique doente muito depressa. Isso quer dizer que uma saída pra fora de casa a colocaria em contato com todos os perigos do mundo exterior, e ela poderia até morrer. Por isso, ela vive em uma casa linda-porém-inóspita com sua mãe e a enfermeira, que é basicamente uma babá e sua melhor amiga – uma vez que não há mais ninguém.

Tudo e todas as coisas

Todos os dias eram iguais, tudo era uma monotonia só. Até a chegada do novo e lindo vizinho. :O A janela do quarto de Maddie tinha vista para a janela do quarto de Olly, e logo eles começaram a trocar mensagens pelo celular. Bom, não vou falar até onde isso chegou, mas ali foi o começo de uma mudança gigantesca e sem volta na vida de Maddie.

Bem, acredito que em todas as adaptações existam pequenas mudanças para que a história escrita se adapte às telas. Apesar de eu me lembrar muito bem da história de Tudo e todas as coisas, eu não me lembro de detalhes. Então, se essa adaptação teve mudanças, elas foram bem sutis e delicadas, pois não senti nada tão diferente do que me recordo.

Os personagens são fofos além da conta. Maddie é uma menina linda, cheia de sonhos aprisionados, e Olly é bem o que imaginei no livro: um garoto mais recatado, com problemas familiares que chegam a transparecer nos olhos. Os dois juntos são a imprevisibilidade que deu certo: eles ficam tão lindos!

Tudo e todas as coisas
Tudo e todas as coisas

A troca de mensagens entre os personagens foi muito bem colocada no filme: ao invés daquela coisa PLIM PLIM PLIM das mensagens, o pessoal resolveu colocar Maddie e Olly dentro de uma maquete como se eles estivesses conversando frente a frente, enquanto na vida real eram só mensagens de texto. Em nenhum momento isso me pareceu confuso de entender. Achei genial, criativo e dinâmico. *-*

E como me propus a escrever uma resenha sem spoilers, vou parar por aqui para não revelar nada. :,D Eu sabia o que ia acontecer no final, mas meu namorado que não leu o livro ficou muito surpreso! Ele sempre adivinha os mistérios das histórias, e essa ficou bem imprevisível. Ou seja: enredo original, personagens cativantes e o drama do final que deixa espaço para questionamentos: onde termina a proteção de um e começa a liberdade do outro? Ponto positivo, filme recomendado!

Trailer: Tudo e todas as coisas

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