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Resenha do filme: Frances Ha

Frances Ha

Gênero:
Comédia dramática

Ano de lançamento:
2012

Direção:
Noah Baumbach

Duração (min):
1h26min

Nacionalidade:
EUA
Frances (Greta Gerwig) é a ambiciosa aprendiz de uma companhia de dança, que tem que se contentar com muito menos sucesso e reconhecimento do que ela gostaria. Mesmo assim, ela encara a vida de maneira leve e otimista. Esta fábula moderna explora temas como a juventude, a amizade, a luta de classes e o fracasso.

O filme conta a história de Frances (Greta Gerwig), uma jovem bailarina mal sucedida que divide um apartamento em Nova York com a sua melhor amiga, Sophie (Mickey Sumner). Espontânea e brincalhona, além de demonstrar claramente aversão à ideia de tornar-se adulta, Frances recusa o convite do namorado para que more com ele por não querer deixar sua melhor amiga sozinha. Porém, quando a situação se inverte e Sophie tem a oportunidade de mudar-se para um apartamento melhor, ela não toma a mesma decisão, deixando Frances numa peregrinação que surge quando ela tem que morar sozinha e não pode mais pagar o aluguel apartamento.

São desencontros de desejos em relação à dança, empregos meia-boca e adultice. Mesmo diante das dificuldades, Frances sempre carrega um sorriso amigável e bailarinesco para oferecer às pessoas; algumas que, inclusive, deixaram que Frances, a inamorável, passasse a ser parte de sua rotina e vice-versa. Assim, aos poucos ela ia contornando algumas barreiras.

O filme me ganhou desde o momento em que fomos apresentados, sem trailer, sem nada. “Uma bailarina que não quer crescer” e eu não pensei duas vezes. Pra mim, ser criança está, também, relacionado a um estado de espírito. A adultice me assusta como quando me dou conta dos dias, dos tempos; e eu acredito no otimismo de ver beleza nas coisas, bondade nas pessoas e um lado bom, sempre, em qualquer que seja o momento, como um dom.

Frances Ha reforça as ideias de fé, amizade e personalidade de uma maneira simples e engraçada. E eu diria mais: o reconhecimento dos sonhos e do amor próprio, do valor de seguir o coração e acreditar em si. Nada de fazer a barriga doer, mas, por vezes, faz o coração apertar. A solidão é assustadora e o medo de ficar só é um monstro maior ainda. Mas, invariavelmente, é assim que se cresce e se reconhece e aceita os motivos que levam às idas, às voltas, às permanências.

Recomendo o filme de coração. Simples assim.

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  • Luuh Marcely

    Oi, Gabi, tudo bem?
    Mas esse filme é a sua cara mesmo. UASASHAUISHIUAHSIUASHUISA
    E concordo contigo quando disse que ser criança também está relacionado ao estado de espírito. Acredito que tem a ver com a maturidade, não sei…
    é bem provável que eu vá assistir esse filme. <3

    Beijinhos.
    http://www.november92.com

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  • Bia Medeiros

    Karol, esse filme parece ser muito legal. Como ele foi lançado esse ano, acho que não tem pra assistir online :/

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  • Ingrid

    O filme parece ser muito bom, adoro filmes assim leves e ao mesmo tempo nos passam uma mensagem para levarnos à reflexão.

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  • Juliana

    É bem fofa a história, mas parece bem com a vida real. Vou assistir 🙂

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  • Bruna Maranhão

    Nossa, nunca tinha escutado falar desse filme, mas só no início da sinopse, nessa parte: “Frances (Greta Gerwig) é a ambiciosa aprendiz de uma companhia de dança”, eu já anotei ele para assistir. Eu adoro filmes que tratam dança e tenho uma bailarina dentro de mim também, mesmo que eu tenha abandonado a dança há algum tempo. Depois que lia sua resenha me deu mais vontade ainda de ver o filme. Ele parece ser super leve e engraçado. *-*
    Beijinhos

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    • Karol Vieira

      Ah, não deixa de assistir a ele, não, Bruna. É muito bom!
      Eu também tenho uma bailarina dentro de mim – tão preguiçosa quanto esta ‘aqui de fora’ [ugh] e acabou ficando acordada só alguns meses, mas foram tempos lindos e leves.
      E se é pra ter um tempinho de graça e leveza, esse filme é ótimo. Espero que goste!

      Beijo!

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  • Cris

    Parece ser um filme bonitinho *-* Vou por na lista já para assistir! É legal ver filmes que falam sobre isso, de passar da fase criança/adolescente para a fase adulta, porque é um momento muito difícil e cada um lida de um jeito diferente. É bem interessante! 🙂
    Beijos! =**

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  • Letícia Sgalbiero

    Oi, Gabi!
    Nunca ouvi falar do filme, e me apaixonei só assistindo o trailer e pela sua resenha! Eu, assim como você, também acredito que ser criança também é um estado de espírito, é acreditar no lado bom e bonito da vida e das pessoas, essa coisa pura que só criança tem sabe? Isso é raro e único, comparado a “adultice” de tamanha crueldade que hoje vemos na rua, na casa ao lado, ligando a TV… Também me assusta, e me faz querer ser uma “criança grande” pra sempre. Espero nunca perder esse meu lado, hahah. Assistirei com certeza o filme!

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  • Mirelle

    Oi Karol, este seria um filme que em nada me chamaria a atenção, mas você falou dele com tanta paixão que me despertou a curiosidade.. hehe valeu a dica. Beijos, Mi

    http://www.recantodami.com

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