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Resenha da série: Emily in Paris

Emily in Paris é uma série original da Netflix, que lançou no streaming em 03 de outubro de 2020. Desde os primeiros dias, a série já deu o que falar. Ambientada em Paris, a cidade mais romântica do mundo, a série é estrelada por Lily Collins e dirigida por Darren Star, que também é responsável pelo seriado Sex and the City. Já deu pra entender o motivo pelo qual a série foi muito comentada, não é? Tanto é que, um mês após o seu lançamento, em 11 de novembro de 2020, a Netflix já confirmou a segunda temporada, ainda sem data de lançamento.

Quer saber mais sobre a primeira temporada de Emily in Paris, e o que eu achei dela? Continue lendo esse post! 😀

Emily in Paris

1ª temporada

Elenco principal:
Lily Collins, Philippine Leroy-Beaulieu, Lucas Bravo

Gênero:
Comédia, Drama

Ano de lançamento:
2020

Serviço de streaming:
Netflix

Nacionalidade:
EUA

Episódio(s) (nº):
10
Emily Cooper (Lily Collins) é uma jovem executiva de marketing que se muda de Chicago para Paris, após receber uma proposta de trabalho inesperada. Ela agora tem a chance de realizar todos os seus sonhos, mas se depara com muitos desafios pelo caminho – desde o fato de não saber falar francês até a dificuldade em fazer amigos, passando por aventuras amorosas dignas de um filme. Emily vai precisar, então, achar o equilíbrio entre sua vida profissional e pessoal para aproveitar ao máximo seu tempo na Cidade Luz.

Bom, eu acredito que, se você tem uma assinatura da Netflix, já deve ter visto a capa de Emily in Paris pipocando na sua tela. Como já comentei no início do post, não é uma série nova, e já existem diversas resenhas e críticas por aí. Mas eu tive uma relação esquisita com a série na primeira vez que vi, por isso resolvi trazer meu relato aqui para o blog.

Como a sinopse dá a entender, a série gira em torno da personagem Emily Cooper, protagonizada pela atriz Lily Collins.

Lily Collins também foi a personagem principal no filme Simplesmente Acontece, lembra? Que, aliás, foi dupla romântica de Sam Claflin, que atuou em Como eu era antes de você.

Emily vive em Chicago, nos Estados Unidos, e trabalha para uma empresa de marketing que fez uma parceria com uma agência francesa do mesmo ramo. Sua chefe recebeu a proposta de ir à cidade luz e trabalhar dentro da agência francesa. Tudo estava certo e programado, até que ela descobre que estava grávida. Impossibilitada de viajar, ela envia sua funcionária, Emily, para Paris – da noite para o dia.

Emily em seu primeiro dia em Paris, achando que sua vida seria um mar de rosas – ou de luzes!

Acontece que Emily não se preparou para essa viagem, ou seja, ela não aprendeu o idioma e a cultura dos franceses, que é muito diferente da cultura americana. Então, logo no primeiro dia, ela descobre que sua vida na França não seria exatamente como ela imaginou. :O

Foi nesse momento (logo no primeiro episódio) que eu me irritei com a personagem. Apesar da sua visão super positiva de enxergar a pior das situações ser algo benéfico para seu trabalho, a forma como ela se portava me incomodou. Parecia quase uma forma autoritária de lidar com as pessoas, como se somente a sua opinião estivesse certa.

Vamos colocar em perspectiva: Emily chegou em um país diferente, que fala uma língua diferente, possui uma cultura e costumes completamente diferentes, e queria que a sua forma de viver estivesse correta. Pior: ela achava que os franceses poderiam se moldar à sua forma de ver as coisas. Seu estilo extremamente otimista em relação a tudo me irritou demais!

Após esse primeiro episódio, eu abandonei a série. Além de desgostar da personagem, achei a história fraquinha, inocente e bobinha. 😐

Depois de um tempo, resolvi assistir o segundo episódio. O motivo? Além de não gostar de deixar séries (ou livros) pela metade, eu também queria continuar acompanhando por envolver uma área que eu atuo na vida profissional, a área de marketing. 🙂

Foi no segundo episódio que eu percebi: todos os problemas que me irritaram era algo que a própria Emily teria que enfrentar e superar. Não se pode ir a um país diferente de forma tão despreparada como ela foi – só que ela não teve tempo de se preparar, lembra? Então, depois do segundo episódio, e de ter analisado esses detalhes como lições que a personagem teria que aprender (e de ter entendido que essa maneira tão otimista era parte da personalidade da personagem), eu comecei a gostar da série cada vez mais. <3

Eu simplesmente amei a amizade delas!
E o que dizer desse par? (suspiros) Só aguardando pela segunda temporada para ver o desenrolar disso.

Emily in Paris não deixa de ser uma série bobinha e um tanto adolescente, com uma trama fácil de adivinhar e um tanto fora da realidade, por tratar os desafios profissionais da Emily tão “fáceis” de serem solucionados (sempre com uma vitória pra ela). Porém, a série possui algumas cartas na manga que deixa o usuário sedento por mais um episódio.


Lições para aprender com a série

Depois da primeira temporada, posso listar algumas lições, tanto pessoais quanto profissionais, para quem trabalha na área de propaganda e marketing:

  • 1. Nunca vá a um país sem conhecer um mínimo da língua, cultura e costumes daquele lugar;
  • 2. Sempre veja outras perspectivas para um problema – de preferência, tente enxergar o lado positivo da situação e evidenciá-lo;
  • 3. Quando tiver uma ideia, perceba se não há outras conotações que poderão criar uma catástrofe para você, seu cliente ou a marca com a qual está trabalhando;
  • 4. Faça networking. Faça networking. Faça networking. Emily só conseguiu várias vitórias por não ter medo de falar com as pessoas;
  • 5. Respeite as pessoas com quem está trabalhando. Cada uma delas possui uma história (ou pode estar passando por algo) que você pode não conhecer.

Emily in Paris – Trailer legendado

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