Garota online
- Autoria:
- Zoe Sugg
- Editora:
- Verus
- Ano de lançamento:
- 2015
- Páginas (nº):
- 308
“Porque, quando você encontra alguém que gosta de você de verdade, do jeitinho que você é, e de quem você gosta de verdade, do jeitinho que essa pessoa é, tem que fazer de tudo para não perdê-la.”
Eu estava bem animada pra ler esse livro por ter sido escrito por uma blogueira e vlogueira do Reino Unido, que acho incrivelmente fofa. De vez em quando dou uma passadinha no canal da Zoe Sugg, mais conhecida como Zoella, pra assistir alguns vídeos. Desde o primeiro momento eu simplesmente me encantei pelo sotaque britânico dela, apesar de não entender muita coisa, já que entendo melhor o inglês americano. Então, quando soube desse livro eu fiquei me perguntando: será que é uma autobiografia, dicas para blogueiros/vlogueiros ou uma ficção? A terceira resposta é a correta.
O livro conta a história de uma garota chamada Penny, que mora no Reino Unido, ama fotografia e tem medo de ficar em frente a multidões. Fora isso, ela tem uma vida bem normal. Como toda garota de 15 anos, ela tem uma paixão platônica por um garoto na escola, além de um melhor amigo e vizinho gay chamado Elliot e uma melhor amiga que talvez não seja mais adequada para ela. Essa é a garota real. A sua versão fora da vida real é a Garota Online, uma blogueira anônima que conta detalhes sobre a sua vida para cada vez mais pessoas. A cada post, ela ganha mais e mais seguidores e pessoas que a apoiam e enfrentam os mesmos problemas. O blog virou um porto seguro, onde ela consegue desabafar e sentir-se melhor.
Mas é durante a viagem com seus pais – e Elliot, claro – à Nova York que tudo começa a mudar. Pen conhece Noah, um garoto extremamente fofo que começa a preencher seus pensamentos, mesmo sem quase o conhecer. Durante vários dias, tudo parece um verdadeiro conto de fadas, mas ao voltar pra casa, Penny descobre algo que nunca imaginou, e que vai virar a sua realidade, até então maravilhosa, de cabeça pra baixo. Os problemas que ela tinha enfrentado até então eram fáceis comparados com aquela bomba!
Vocês perceberam alguma semelhança, não é? O início do livro foi bem tranquilo, tanto que não estava mais levando tanta fé na leitura, mas quando cheguei à metade, mais especificamente à parte em que Noah aparece, eu comecei a engolir página após página. Literalmente não consegui parar de ler até saber como tudo terminaria! A narrativa é leve, agradável, super fofa e a história está recheada de personagens maravilhosos: Elliot é extremamente engraçado, os pais e o irmão de Pen são incríveis, e claro, tem Noah *-* (um suspiro aqui, por favor, obrigada). Noah é aquele personagem por quem todas as leitoras irão se apaixonar.
Porém, não é um livro cinco estrelas. É bom sim, mas não é incrível. Basicamente, trata-se de uma história que vai agradar aos leitores, com uma receita que não tem como dar errado. Aqui e ali, achei que faltou alguma explicação para ser um pouco mais profunda, e algumas coisas simplesmente não fizeram sentido pra mim. Além disso, o final poderia ter sido melhor explorado. Tive que pensar por vários minutos pra tentar fazer a história fechar na minha cabeça. Não que ela tenha acabado em aberto: é que foi tudo tão rápido que não tive tempo de processar.
A história aborda várias questões importantes nas entrelinhas, como: ficar exposta aos mais variados insultos na internet (e fora dela!), descobrir a si mesma e a como superar seus medos, ser feliz independente da aparência que tiver, aprender a lidar com as pessoas que, mesmo não lhe conhecendo, vão lhe julgar. É com o desenvolver da história que a personagem Pen percebe todas essas coisas, e vai descrevendo em primeira pessoa para os leitores.
De qualquer forma, o livro é bom sim – tanto que atribuí quatro estrelas. Porém – e aqui vou desiludir vocês – o livro não foi escrito totalmente pela Zoella, pois ela teve ajuda de uma escritora ghostwritter. Descobri isso depois de ler, mas não pude evitar de ficar um pouco decepcionada. Desculpem-se se talvez arruinei o dia de vocês ou algo parecido, mas sério: se vocês querem ler, não deixem de fazer isso por causa desse detalhe. O que importa é a história que está sendo contada e as horas agradáveis que vocês vão passar lendo. Como um livro leve, agradável e gostoso de ler, recomendo muito Garota Online.
Nicolle Por Deus
Fui dar uma olhada no termo “ghost-writer” antes de comentar e estou aqui, mastigando as informações. Ainda não tenho opinião formada.
Deixando essa questão um pouco de lado, foi inevitável não associar a sinopse desse livro com uma fanfic (e isso me deixou com saudade de ler fanfics, haha).
Gabi Orlandin
É, é meio complicado esse negócio de ghost writter, né? Eu li, gostei da história, e não é como se a Zoe não tivesse participado da criação dela. Mas é meio chato, sim.
Beijos.
Laise Costa
Eu não conhecia o canal dela mas mesmo sem entender muita coisa passei a assistir para ouvir o sotaque dela haha <3 adoro! Ainda não li mas quero muito. Confesso que pensei mais que fosse dicas para blogs, o que seria bem legal, para nós!
Quero te dar os parabéns que você realmente me faz querer comprar mais e mais livros <3 suas resenhas são maravilhosas e você é uma das minhas inspirações! Sério mesmo, obrigada por existir!
Beijos
Gabi Orlandin
Eu também ia adorar se fossem dicas pra nós, Laise! Mas a protagonista tem um blog e lemos alguns posts, o que também é legal.
Ah, sua querida! São comentários como o seu que me fazem seguir adiante, ver que minha dedicação aqui no blog vale a pena <3. Super obrigada pelo carinho.
Beijos.
Patricia Leardine
Eu fiquei curiosa pelo livro quando lançou. É legal ler coisas só sobre blogs em livros também! Mas não sei se é o tipo da história que espero neste momento (mas não que eu nunca vá ler). Fiquei decepcionada pelo detalhe final também… [omg]
Gabi Orlandin
É um pouco decepcionante sim, Paty. Eu acho que uma boa dica seria: leia quando quiser algo leve e gostoso, tipo em um final de semana. Porque o livro agrada, inevitavelmente.
Beijos.
Carla Nascimento
Awn, eu quero muito ler esse livro, a Zoella é uma fofa [heart]
Vou tentar baixar minha expectativas pra ver se me surpreendo com a história, hahaha. Quanto a ele não ter sido escrito totalmente por ela não sei bem o que pensar… É que eu fico me pondo no lugar, imagina se tu se perdesse na história – eu já comecei a escrever várias coisas e parei por me perder – também precisaria de uma ajudinha, apesar de ser meio chato.
De qualquer forma, espero poder ler logo, beeijo.
Gabi Orlandin
Também penso isso, Carla. E se eu precisasse de ajuda? Também comecei umas três histórias e parei porque não sabia como continuar. Um escritor, nesse caso, me daria uma luz pra seguir adiante.
Espero que goste do livro!
Beijos.
Raissa
Boa tarde, Gabi!
Olhando seu blog, achei-o muito bem escrito, agradável e legal de visitar. Você escreve sozinha?
Att,
Raissa
Gabi Orlandin
Oi, Raissa!
Gostei muito do seu comentário! Sim, atualmente estou escrevendo sozinha.
Abraços.
Raissa
Sou estudante de publicidade e amo escrever também, sobre várias coisas; em especial filmes e livros. Não se sente sobrecarregada as vezes? rsrs acho que você já sabe onde quero chegar. Há muito tempo procuro um blog bacana que eu me identifique bastante. Aconteceu isso com o seu blog e eu adoraria escrever e lhe ajudar. Acredito que você não vai aceitar, mas de qualquer maneira, você tem um ótimo blog, meus parabéns!
Gabi Orlandin
Oi! Eu me sinto sobrecarregada várias vezes sim, mas desde o início do ano estou em um processo de organização. Comecei delimitando temas para os dias de semana, e já deixo todos os posts programados no domingo. O próximo passo é listar todas as categorias do blog pra que eu possa diversificar mais o conteúdo, que anda bem repetido. Enfim, tudo demanda tempo, energia e mais um bocado de coisas – além de criatividade e inspiração.
Eu já tive colaboradoras aqui no blog, mas aconteceram várias coisas e a frequência de posts delas foi diminuindo. Já fazem meses que não tenho mais ninguém pra ajudar, e no momento não estou procurando. Recebi vários e-mails de meninas interessadas, arquivei os contatos mas ainda não pensei na necessidade.
Porém, diferentemente dos outros contatos que recebi, você se mostrou bem interessada, hehe! Você tem alguma resenha de filme, por exemplo, que tenha escrito? Se tiver (ou algum outro material semelhante), e quiser mandar pro meu e-mail, podemos conversar mais. O endereço é gabi@fluffy.com.br.
Beijos.