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Como aprendi a me amar

Como aprendi a me amar

Recentemente entrei em um novo grupo do Facebook chamado Me amo assim. Quantas vezes você detestou o seu corpo ou algo nele e quis muito mudar? Todos passamos por isso, certo? Claro, até perceber que não podemos mudar (não sem plástica, em alguns casos) e, no fim, acabamos nos aceitamos exatamente do jeitinho que somos. E esse grupo foi criado com o intuito de mostrar que nós nos amamos do jeito que somos, independente dos nossos defeitos – porque todo mundo tem defeitos. Alguns membros do grupo ainda não chegaram nesse estágio de “me amo do jeito que sou e estou feliz com isso”, mas estão no caminho pra chegar lá e ter um relacionamento bom com seu próprio corpo. Eu sou uma dessas pessoas. Algumas coisas eu já aceitei, mas outras estão sendo aceitas à medida que vou me preocupando menos com o que os outros pensam de mim e mais com o que eu mesma sinto em relação àquilo. E quer saber? Eu não tenho do quê reclamar.

• Meus pés.
Sempre tive pés bem grandes e isso me incomodava. Na verdade, meu pé é tamanho 38, ou seja: o tamanho que nunca tem na loja de calçados, OU SEJA: é o número que mais vende. Sacou como a maioria das pessoas tem o mesmo número de pé que o meu? Por que tenho que me sentir ridicularizada quando encontro uma menina com pé pequeno? Passei a rir das piadas e fazer outras piadas comigo mesma sobre isso. Pelo menos, quando eu desmaiar eu fico de pé. 🙂

• Minhas pernas.
Tenho panturrilhas grossas, joelhos evidentes demais e minhas pernas têm pequenas “bolinhas”, tipo cravinhos. Isso é algo que estou ainda tentando aceitar, mas acho que 80% do progresso está feito. Tenho invejinha das meninas que têm pernas lisinhas, perfeitinhas e conseguem ir de short à academia e de saia curtinha ao shopping. É claro que saio de pernas de fora de vez em quando, afinal quem aguenta?! Mas sempre fico com a sensação de que estão olhando. Tudo coisa da minha cabeça! Quando, mais nova, eu reclamava que não gostava das minhas pernas, minha mãe sempre me dizia: “ao invés de reclamar, agradece a Deus por ter as duas!”. Sabe, isso me marcou. Sempre que penso em reclamar de alguma coisa do meu corpo, troco as palavras por um agradecimento por eu ser perfeita e inteira em funcionamento, mesmo que seja imperfeita em coisas mundanas, e que muitas vezes só eu mesma enxergo.

• Minha franja. Ou melhor: a falta dela.
Quando eu era mais nova, eu não tinha franja porque não queria. Achava fofo demais, e naquela época eu era a “anti-fofa”. Em meados de 2010, voltei a cortar a franja reta e amei. Fiquei com ela até o início desse ano, e eu nunca ficava sem franja, só em casos extremos quando eu sabia que iria molhar o cabelo (me diz o que fica mais esquisito do que franja molhada grudada na testa?). Então, esse ano eu ousei: penteei pro lado e prendi com uma presilha, deixando meu testão à mostra pra humanidade. Resultado: todo mundo amou. Digo e repito: tudo coisa da minha cabeça!

Tem coisas pequenininhas que também me incomodam. Uma aqui, outra ali. Mas quem é que se acha perfeito, afinal? Aposto que nem as supermodelos de 10 cirurgias ficam totalmente satisfeitas com seus corpos. E quer saber? Acho isso um absurdo!

Então, hoje em dia eu me aceito e me amo assim mesmo, muito mais do que amei há alguns anos! O que eu ainda não amo sem restrições será amado em pouco tempo, pois eu quero isso. No dia 31 de dezembro desse ano, quero me amar muito mais do que hoje. E daqui a 5 anos quero me amar ainda mais. Pois quanto mais eu me amo, mais eu me sinto bem comigo mesma, em paz com as pessoas e em harmonia com o mundo. E quem não quer viver esse tipo de vida completa?

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  • Amanda Soares

    Cadê o botão pra curtir a postagem? haha Amei! Sim, e é ainda mais engraçado como isso é o tipo de coisa que a gente pensa que só acontece conosco. Também sou paranoica com o meu corpo, e acho que principalmente com as minhas pernas (eu sou muito alta, então elas são longas e finas, e ás vezes quando vejo gente invejando as pernas das modelos, eu penso: hm, pode não ser TÃO ruim assim n.n)
    Adorei o post, Gabi! Autoestima sempre! [smile]

    Beijo. [heart]

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    • Gabi Orlandin

      Oi, Amanda!
      Tem o botão de compartilhar ali no fim do post, do lado direito da minha foto 🙂
      Acho que todo mundo é um pouquinho insatisfeito com o próprio corpo, pelo menos um pouquinho. Mas o negócio é a gente aprender a conviver com essas coisas e ser feliz do jeito que é.
      Beijos! [heart]

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  • Natasha Baptista

    Nossa Gabi, eu estava mesmo precisando ler isso [sad] [cry]

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  • Ana Letícia Lima

    Gabi, amei esse post!
    Eu tenho o problema de não me aceitar desde a pré-adolescência. Antes disso eu era só quem eu queria e como eu queria (de boné, sem maquiagem, nem sutiã eu achava necessário usar – mas ouvi sermão da professora porque com 11 anos não usava), mas parece que na adolescência as pessoas são muito cruéis com quem se ama do jeito que é, o que com certeza bagunça a nossa cabeça. Acredito que naturalmente todo mundo cresça se amando, mas as críticas e o padrão que as pessoas tomam como o certo destroem tudo isso – o que é triste demais!

    Parabéns por essa conquista, a de conquistar seu próprio amor! Vou participar do grupo 🙂

    responder
    • Gabi Orlandin

      Oi, Ana!
      Concordo contigo de que na adolescência é muito difícil as pessoas serem quem elas são e se amarem por isso. Até porque sempre tem aquela coisa da aceitação em grupinhos, e a “gurizada” (como dizemos aqui no Sul) se faz e se torna o que precisa pra se enturmar. Mas, felizmente, acho que grande parte desses adolescentes cresce e entende que não é preciso tudo isso… só tem que se aceitar.
      Beijos.

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  • Isa

    Que grupo maravilhoso! Adorei a ideia e atire a primeira pedra quem nunca se incomodou com alguma coisinha no próprio corpo ou jeito de ser. É natural nós mesmos nos incomodarmos primeiro e eu estou na fase de aceitação. Certas coisas me incomodavam mas já aceitei e vivo feliz com isso e outras ainda estão no processo hahaha! Vamo que vamo o

    responder
    • Gabi Orlandin

      O importante é a gente parar de se importar com coisinhas que só nos fazem mal, né? E é bom estar em constante fase de aceitação, eu acho. Acho que é difícil se amar 100%, sempre vai ter algo que nos incomoda. Mas o importante é se aceitar cada vez mais 🙂
      Beijos.

      responder
  • Juh Claro

    Você é uma fofa e linda, com ou sem franja. E eu calço 39, então para de reclamar! haha
    Achei o post uma graça, quem sabe um dia eu consiga me amar assim pra poder fazer um também?

    Beijo <3

    responder
    • Gabi Orlandin

      Eeeee, adoro encontrar meninas com pé grande, assim não me sinto solitária hahaha
      Se você sabe que TEM que aceitar certas coisas em você, acho que já é um bom começo pra um dia chegar lá 😀
      Beijão!

      responder
  • Katherine Farias

    Gabi, a gente encasqueta com cada coisa né? E o mais cômico é que é exatamente como tu disseste: tudo dentro da nossa cabeça. Há alguns anos eu encasquetava muito com meu cabelo, morria de medo de cortar. Acho que meio trauma de infância. Hoje em dia já tosei, já fiz franja, já cortei eu mesma minha franja! Outra coisa eram meus olhos gordinhos. Eu não tenho um côncavo aparente, e na escola adoravam me chamar de olhinho inchado ¬¬. Ainda bem que o que me afetava lá na pré adolescência hoje me ajuda a fazer limonada. Adoro meus olhos, pois eles são uma amostra da genética forte da família do meu pai. Ele e muitos tem os olhos iguais a mim e o que antes poderia me afetar, hoje adoro porque se tornou um meio de identificação familiar. Enfim, o que importa é a gente se gostar, se amar e estar de bem consigo mesma. E é SÓ isso que importa no fim das contas. A opinião dos outros, é a dos outros e não tem nada a ver conosco. Beijo, beijo.
    Ps: Vi a capa do vídeo ali embaixo sobre as leituras e adorei tua franjinha pro lado! :*

    responder
    • Gabi Orlandin

      Falou tudo, Katherine! Os outros que pensem o que quiserem sobre a gente: se estamos satisfeitos e confortáveis, isso é o que importa. E é tão engraçado olhar pra trás e perceber que a gente se preocupava TANTO com alguma coisa boba. Eu era assim, mas hoje nem dou mais bola.
      Obrigada pelo comentário <3
      Beijo.

      responder
  • Roberta de Felippe

    Uma vez li no Facebook o post de uma garota que dizia trocar o rim por um par de seios maiores. Pensei em comentar expressando minha indignação ao ler aquilo mas acabei deixando para lá. O fato é que sempre tive seios considerados grandes e bonitos mas fiz hemodiálise durante 4 anos, 3 vezes por semana, 4 horas por sessão. Há 1 ano e meio consegui um doador cadáver e fiz o transplante renal, ou seja, eu viveria muito bem se não tivesse seios atraentes mas talvez não estivesse viva hoje se não tivesse recebido um rim saudável a tempo.

    Continue pensando dessa forma, Gabi. Como você mesma disse no texto, devemos agradecer pela saúde e não reclamar da aparência. Pelo que leio no seu blog percebo que você tem uma família unida, um namorado que retribui seus sentimentos, é uma garota inteligente e capaz de atingir seus objetivos tanto pessoais quanto profissionais. Não há motivos para não amar a pessoa que você é. Pena que nem todo mundo enxergue as coisas desse modo.

    responder
    • Gabi Orlandin

      Nossa, que absurdo! Essa menina nunca deve ter olhado ao seu redor para o sofrimento das pessoas a ponto de reclamar dos seus seios dessa forma – que não é um problema, afinal de contas. Não estou no direito de reclamar sobre minha família e meu namorado mesmo. Todas as famílias têm problemas e todas as relações têm seus altos e baixos, mas eu os TENHO, e sou grata por isso. Obrigada mesmo pelo seu comentário tão lindo <3
      Beijos.

      responder
  • Gabi

    Gabi, é tudo questão da cabeça MESMO, viu? Parece clichê e “coisa de vô” falar isso, mas graças a Deus nascemos perfeitinhos, nada faltando e o que faltar podemos correr atrás depois. Eu mesma vivia reclamando de TUDO, até o dia em que vi meu pai diagnosticado com câncer e eu com nódulo nas mamas (logo na sequencia que meu pai descobriu o câncer, ou seja, imagina só o que já veio na minha cabeça?). É incrível, mas foi só a partir daquele momento é que eu me dei conta de que a VIDA, a VIDA DE VERDADE, é tão boa pra gente ficar reclamando de como somos…pé grande, dedo torto, nariz esquisito, orelha de abano….sei lá são coisas tão pequenas, miudinhas…. que não deveríamos nem nos importar.

    Muito bom ler um post sobre isso, e observação: somos lindos do jeito que somos <3

    Beijocas,
    http://gabrielagouveia.com.br

    responder
    • Gabi Orlandin

      Acho que às vezes tem que acontecer algo bem forte pra que a gente pare de olhar só pra pequenos probleminhas, né? E o triste é que tem gente que nem assim consegue se aceitar do jeito que é.
      Obrigada pelas palavras <3
      Beijos.

      responder
  • Amanda Almeida

    Oi Gabi, tudo bem?
    Depois que vi esse grupo na sua side bar, resolvi entrar nele. Eu sempre fui encanada com meu corpo por ser magra de mais, ter pernas finas, cravinhos na perna (me identifiquei quando você escreveu isso, sempre vestia calça, agora tô usando mais saia e tentando me importar menos com eles), ter o nariz maior, mas acho que são esses detalhes que nos fazem ser especiais. Não me aceito 100%, mas acho que bem mais do que antes, e espero me aceitar muito mais a cada dia.
    Abraços,
    Amanda Almeida

    responder
    • Gabi Orlandin

      Oi, Amanda! Tudo bem e com você?
      Fazer um post desses é muito bom por alguns motivos e um deles é: os comentários que irei receber. Eu me senti mais próxima de várias leitoras que comentaram também sofrer da “síndrome do pé grande” e você das pernas. É bom a gente perceber que “não somos os únicos” com esses problemas – que, se for pensar, não são problemas. Como você disse, eles nos tornam NÓS, como somos.
      Beijos.

      responder
  • Gabi

    Gabi, que legal esse grupo e a tua iniciativa de contar tão abertamente teus “defeitinhos”. E tu sabe que todo mundo diz que isso é coisa da nossa cabeça mesmo. Eu sou super ~noiada com as minhas orelhas e quando eu digo isso pra uma pessoa aí sim que elas param, reparam e dizem “mas eu nunca tinha percebido”. A gente fica se preocupando com tanta coisa, né? E as pessoas não estão nem aí, nem percebem.

    Massss preciso fazer um adendo: fico feliz quando conheço alguém que tem os mesmos “probleminhas” que os meus (sabe aquela coisa de achar que só tu tem? pois é): meu pé também é grande e sempre fico achando que tenho uma lancha e não pés e minha perna também tem essas bolinhas (mas que eu notei que diminuíram muito com uma alimentação mais controlada e atividade física), mas ainda estou beeem longe de ter pernas lisinhas.

    responder
    • Gabi Orlandin

      É o que eu comentei, Gabi: só a gente vê esses “defeitinhos” mesmo. Mas até que a gente não se toca disso, parece que todos estão olhando. Pura bobagem!
      E preciso admitir: fico feliz também quando encontro alguém com as mesmas caraminholas que eu, heheh! E minhas pernas também estão minimamente melhores com a atividade física.
      Beijão.

      responder
  • Beatriz Cavalcante

    Ai nem me fale nessas neuras que a gente tem com o corpo. Eu tenho uma paranoia enorme com meu cabelo, acho ele feio, não sei arrumar direito e vivo com ele preso porque solto eu só uso se tiver bem lisinho e isso só acontece quando eu vou no salão é meio raro. hahaha

    As pernas também é outro assunto. Eu tive uma super anergia que deixou várias manchas e eu fiquei uns 2 anos só de calça. Hoje eu já uso short/saia mas as manchas que sobraram ainda me incomodam.

    Acho que essa coisa de achar defeito onde não tem é que a gente sempre vê alguma pessoa bonita e mesmo sem querer fica fazendo comparações. Tipo: porque eu não tenho um corpo assim ou porque essa roupa fica boa em tal pessoa e em mim não? E também tem a opinião das pessoas que influenciam muito nessa coisa de se achar bonito. As pessoas sempre falavam muito pra eu me arrumar, arrumar o cabelo, falavam do meu dente antes de colocar aparelho e eu fui ficando meio traumatizada com isso achando que eu era feia e me perguntando porque eu não poderia ser igual as outras meninas que eram todas mais bonitas do que eu. Tiveram também garotos que eu já senti uma quedinha falando do meu cabelo, da cutícula, ou falando que eu não era estilosa que fez eu ter mais neuras ainda. Mas logo depois eu parei com essas neuras e comecei a aceitar as coisas do jeito que elas são. Tem coisas que a gente consegue mudar e melhorar mas outras são meio impossíveis, né? [happy]

    Beijos!

    responder
    • Gabi Orlandin

      É isso aí, Bia! As coisas que a gente consegue, a gente muda. O resto fica como está porque se nós estamos bem com nós mesmas, a opinião dos outros não deve importar.
      Super beijo.

      responder
  • Camila Loricchio

    Cada vez mais eu acho que a gente tem que botar na cabeça que realmente é tudo da nossa cabeça. (ôoo parte difícil!)
    Eu tenho várias coisas que às vezes olho no espelho e falo aquele “affe” HAHA, e aí, do nada, alguém vai lá e te fala que adora essa tal característica sua. Rola um estranhamento. Mas aquilo fica na cabeça. Eu tenho melhorado muito nessa questão de aceitar, começar a gostar e ter orgulho de cada pedaço do que a gente é.
    Acho que também faz parte do crescer e deixar as inseguranças adolescentes de lado, não sei… só sei que andou melhorando rsrs

    Beijos e bom amor próprio pra nois! haha :DD

    responder
    • Gabi Orlandin

      Com certeza tem a ver com crescer, Cami. Quando a gente é adolescente, fica querendo ser perfeito pra ser aceito em grupinhos ou vive cheio de paranóias mesmo. Acho que isso é normal, acontece com quase todo mundo. Que bom que a gente cresce e percebe como tudo era uma grande besteira 😀
      Beijos!

      responder
  • Eduarda Lins

    Que lindo, Gabi…♥ É como eu sempre digo: quando aprendemos a nos amar, a nos aceitar como somos, outras pessoas passam a nos enxergar com os mesmos olhos de quando nos olhamos no espelho. Lindas. Destemidas. Se amando. ♥

    Bjs, linda ^^)

    responder
  • Bárbara Carollo

    Oi Gabi,
    Conheci esse projeto ontem, em outro blog e já vou entrar no grupo.
    Acredito que são raras as pessoas que nunca tiveram esses probleminhas de aceitação. Ninguém é perfeito e sempre terá algo no nosso físico que irá nos desagradar.
    Nunca gostei de que me vissem ao acordar, pois “eu sou a única pessoa que acordo com o rosto inchado” rs. Tempos depois eu percebi como boba eu fui. As atrizes, nos filmes, acordam perfeitas. Quem acorda perfeita??
    São tantas coisas que me incomodavam e, infelizmente ainda incomodam, que tento diariamente me amar mais.
    Também tenho algo em minhas pernas que me incomoda bastante. Eram raras as vezes que eu usava roupa curta, mas estou tentando mudar isso e parar de achar que todos estão olhando para mim. Mas, por que é tão difícil? rs
    Beijos

    responder
    • Gabi Orlandin

      É muito difícil mesmo, Bárbara! Até hoje eu estou continuamente enfiando na minha cabeça (como você disse, a parte mais difícil) de que me preocupar com coisas que eu não posso mudar é inútil. Um dia, quem sabe, a gente se conforma quase 100% com isso. Hehehe 🙂
      Beijos!

      responder
  • Joice Cardoso

    Oi Flor tudo bem? primeiramente preciso dizer o quanto achei seu blog lindo, é um capricho sem igual! Adorei seu texto, mega inspirador para quem tem mania de se diminuir <3

    Estou te seguindo, se quiser conhecer o meu cantinho será super bem vinda!
    Beijos,
    Joi Cardoso
    Estante Diagonal

    responder
    • Gabi Orlandin

      Oi, Joice!
      Fico feliz que tenha gostado daqui, e como é a sua primeira vez, seja bem vinda! 🙂
      Quando tiver um tempinho vou passar no seu blog sim, pode deixar!
      Beijos e obrigada pela visita.

      responder
  • Tais Lopes

    É tão bom ler posts assim, inspiradores! Sempre fui uma adolescente com quem a mãe morria de vergonha de sair junto por causa do jeito se vestir… “Ai troca esse tênis surrado!” “Vai botar uma saia!” E minha irmã mais nova dizia que eu tinha um jeito “meio macho” de andar. De fato nunca fui muito feminina, muito mais pelo conforto de usar calças e poder sentar à vontade, e sempre fui muito criticada por isso. Em compensação, nunca “sofri” por isso! Achava chato às vezes ter que bater o pé ou deixar de sair pra manter o meu estilo e não o que os outros queriam, mas nunca me senti ferida por essas coisas pois me aceitava como era. Na fase adulta eu tive depressão (estou em recuperação) e isso mudou um pouco, pois comecei a me sentir a pior pessoa do mundo, mas isso também já está mudando… Ainda bem! o/
    Quanto a aparência… Tenho 1,45m de altura e calço 33!!!! Chora! E não posso me conformar com o fato de muitos calçarem 33 porque já me disseram nas lojas que costumam receber poucos pares (1 ou 2) desse número. Aff! O pior é o bullying dos vendedores: “Já procurou na sessão infantil???” Rrrrrrrr…. Só pra constar (e finalizar! o/) também sou adepta do “tirar sarro de si mesma” até porque se me chamar de baixinha de novo, eu te dou uma cabeçada no joelho!!! hahahaha

    PARABÉNS pelo post e pela atitude, continue assim!

    Um beijo.

    http://www.momentosdelucidezenemtanto.blogspot.com.br

    responder
    • Gabi Orlandin

      Se te faz sentir feliz, eu também era meio moleca quando jovem. Usava calças largas, não gostava de saia e essas coisas. Também me falavam pra me vestir diferente, mas eu me gostava daquele jeito, então eu não me deixei abalar. Quando cresci, fui mudando aos poucos e comecei a gostar de outras coisas, até que hoje tenho um estilo próprio. Só não podemos nos deixar levar pelas opiniões alheias.
      Nossa, deve ser difícil ter pé 33, porque realmente nunca vejo tamanhos pequenos nas prateleiras.
      HAHAHAH morri de rir da cabeçada no joelho XD
      Beijo e obrigada pelo comentário <3

      responder
  • Laisa Helena

    Oi Gaabi,
    Que texto lindo! Hoje em dia, as pessoas ficam em busca do corpo perfeito e adoram julgar as outras pessoas né? Acho que um dos grandes motivos do mundo estar tão cheio de crueldade, é realmente isso, as pessoas estão sempre prontas para julgar as outras. E o pior de tudo, o que elas ganham com isso? Nada!
    Antigamente, eu não saia de casa sem maquiagem, achava que todos iam ficar me olhando. E esse ano, eu comecei a sair só de protetor solar e dane-se o que vão pensar, me amo assim! Hehe
    E fique sabendo: você é linda e, além disso uma das pessoas mais queridas e fofas que já vi na internet! [love] Hehe
    Beeijos <3

    responder
    • Gabi Orlandin

      Exatamente, Laisa. As pessoas adoram julgar as outras, mas não de modo construtivo: de modo destrutivo mesmo. Mas não querem ser julgadas, claro! Eu também saio sempre sem maquiagem e adoro! Quando passo base, me sinto toda ensebada e não vejo a hora de lavar o rosto haha
      Ahhh sua linda! Fiquei até emocionada com isso <3
      Beijos.

      responder
  • camille

    Não sabe como estava precisando ler seu texto obrigada Gabi te acho um charme bjs linda DEUS abençoe seu tempo de trásnformação ah te convido a visitar o blog ambiente vistoriado a Manu está falando sobre isso esses dias vai ser no mínimo inspirador curto seu blog ou nosso .;)

    responder
  • Juliana

    Muito lindo seu texto, Gabi! Profundo e emocionante. Seria ótimo se todos lessem, se eu mesma tivesse lido na minha adolescência quando eu era cheia de preocupações =/

    Beijos!

    responder
  • Renata Carvalho

    Que ótimo texto! Que bom que você aos poucos vai aprendendo a se aceitar e amar. Eu também estou nessa, não costumava gostar de muitas coisas no meu corpo, mas comecei aos poucos a me aceitar, sem ficar esperando pela aprovação de ninguém.
    Eu acho que essa questão de aceitação do próprio corpo deveria ser mais trabalhado durante a adolescência, que é a fase que o corpo começa a mudar. Mas felizmente a gente cresce e vai aprendendo cada vez mais com o tempo.

    Beijos,
    Livro de Memórias

    responder
    • Gabi Orlandin

      E que bom que a gente percebe como todas aquelas preocupações eram besteiras, né? Pior se a gente ficasse sempre na mesma, sem evoluir.
      Beijos.

      responder
  • Carol Mascarenhas

    Gabi eu te entendo perfeitamente! Também tenho um “pezão”, calço 39 e é um sufoco pra achar sapato. Como você, achava que os outros ficavam reparando nos meus pés e pensam “olha esse pezão de menino” e depois que eu entrei no ensino médio, vi que muitas meninas da escola calçavam 39, tinha umas que calçava 40… E sabe, a gente começou a rir disso, a gente mesmo se zoava , foi uma das primeiras coisas que eu comecei a aceitar. O ensino médio foi meio duro, porque fiquei rodeada de meninas magras, que tinham o cabelo perfeito ou que eram mais inteligentes que eu. E eu não era magra, eu tava começando a ganhar peso, ficava obcecada em ter o cabelo liso perfeito, e começava a reclamar porque não era inteligente igual a elas. Comecei a me sentir inferior em praticamente todos os quesitos, sem contar que me zoavam. Mas no fim do ano passado, eu conheci algumas pessoas e eu percebi que no grupo delas tinha gente de todo o tipo, gente tatuada, mais gordinha, que tinha piercing, cabelos cacheados… Era um grupo eclético sabe? E todos eles se aceitavam. E eles me aceitaram do jeito que eu sou e foi aí que eu comecei a me cuidar mais e a não se importar pra opinião dos outros. Comecei a ficar bem comigo mesma. Eles me disseram que o exterior é algo meio superficial e o que importava era quem eu era, era o meu interior. Hoje não me aceito 100%, talvez uns 75%, mas me aceito melhor do que há anos atrás. Desculpa pelo mega comentário, mas eu amei o seu texto e super me identifiquei e precisava deixar minha “historinha” aqui, haha. Um super beijo Cores de Dezembro

    responder
    • Gabi Orlandin

      Oi Carol!
      Mega comentário nada, eu adoro! <3
      Acho que o ensino médio é uma das épocas mais difíceis da vida das pessoas... também sempre me senti meio deslocada (bem como você) mas ainda bem que desde cedo eu tinha meu grupo de amigas "que se deslocavam". Amigos como a gente são importantíssimos nessas horas!
      Beijão!

      responder
  • Ana Carolina Vettorazzi

    Estava procurando “resenhas críticas” no Google, e seu blog apareceu na pesquisa diversas vezes. Resolvi abrir e ler. Quando li a bio, já me identifiquei muito. Na mesma hora já procurei você no IG e segui. Continuei mexendo no seu blog, e quando li este post me obriguei a comentar. Menina, me identifiquei TOTALMENTE com você.. hahahaha!
    Sou canceriana, tenho 20 e poucos anos, moro no RS.. TAMBÉM. Sou louca por livros, viagens e fotografia.
    E tirando o problema da franja (que eu nunca tive por falta de coragem), me identifico com todos os outros! Hahahaha!
    Enfim, parabéns pelo blog! Além de lindo, as resenhas são ótimas. A partir de hoje serei uma leitora assídua!
    Beijos!

    responder
    • Gabi Orlandin

      Oi, Ana!
      Que alegria ler seu comentário! Muito obrigada pelo teu carinho. ♥︎
      Olha, será que não temos algum parentesco? hehehe! Somos muito parecidas, e foi maravilhoso escrever esse post por poder ver quanta gente passa pela mesma coisa que eu. É bom saber que não estamos sozinhos nessa 😉
      Seja muito bem vinda, e te espero mais vezes por aqui.
      Beijos!

      responder
  • Bianca Schultz Ramos

    Aiii Gabi!
    Eu precisei rir lendo esse post! Me identifiquei nas 3 coisas que te incomodam! Digamos que eu já não dou mais bola pra essas coisas sabe, mas passei muito tempo me martirizando por isso! Meu pé se bobear é ainda é um pouco maior que o teu, uso 38 ou 39, depende do calçado. Eu odiava as piadas e passei a fazer que nem tu, comecei a fazer piada também! Essa de que cair ainda vou ficar em pé eu nunca tinha ouvido. Adorei! Haha, mas antes eu não gostava de usar calça apertada embaixo com sapato baixo porque achava que meu pé dobrava de tamanho. Agora eu nem me importo mais.
    Minhas pernas são cheias de manchas, tive varizes muito nova e já fiz até cirurgia pra tirar a safena, mas mesmo assim, por conta da má circulação e por eu ter as pernas quase transparentes, eu ainda tenho umas manchinhas e olha: que se danem porque eu amo usar roupas com as pernas de fora! :p
    Sobre a franja e a minha testa: eu acho franja um amor mas foi uma coisa que nunca deu certo comigo, eu já tentei usar pra esconder o tamanho da minha testa mas não rolou, ou ela ficava toda esquisita ou eu acabava prendendo pra não ficar me atrapalhando!

    Acho que a gente tem mesmo é que agradecer a Deus por ser perfeita e não dar importância pra essas coisinhas que na verdade é praticamente só a gente que percebe!

    Beijos!
    Blog Bianca Schultz

    responder
    • Gabi Orlandin

      Oi, Bia!
      Que bom que tu se identificou com o post, assim não me sinto tão solitária, hehe. É tudo coisinha da nossa cabeça, e se a gente for ver, são poucos os que percebem esses nossos pequenos detalhes. E viva ao testão/pezão! hehehe!
      Beijos.

      responder