Resenha do filme: Billy Elliot

Em dezembro do ano passado estava havendo um musical de ballet na minha cidade intitulado “Billy Elliot: uma livre adaptação” e eu AMO esse filme. A primeira vez que eu assisti eu ainda era criança, mas infelizmente eu não pude ir assistir a apresentação. Lembrei-me do quão bom ele é e fui assistir novamente.

Billy Eliot

Gênero:

Drama, comédia

Ano de lançamento:

2000

Direção:

Stephen Dalry

Duração (min):

1h50min

Billy Elliot é um garoto de 11 anos que vive numa pequena cidade da Inglaterra, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. Obrigado pelo pai a treinar boxe, Billy fica fascinado com a magia do balé, ao qual tem contato através de aulas de dança clássica que são realizadas na mesma academia onde pratica boxe. Incentivado pela professora de balé, que vê em Billy um talento nato para a dança, ele resolve pendurar as luvas de boxe e se dedicar de corpo e alma à dança, mesmo tendo que enfrentar a contrariedade de seu irmão e seu pai à sua nova atividade.

Tudo se passa em Durham, uma pequena cidade localizada na Inglaterra. Billy é um garoto de 11 anos que mora com seu pai, seu irmão e sua avó. É um garoto como outro qualquer, vai a escola, cuida da avó, pratica esporte (boxe), mas tudo muda quando sua turma de boxe tem que dividir o mesmo salão com a turma de ballet. Imagina só, em uma ponta do salão vemos garotos suados e socando um ao outro enquanto na outra ponta do salão temos toda a delicadeza das pequenas dançarinas de ballet.

Mas o que ninguém imaginava é que Billy iria se encantar com a dança. Deixando os treinos de boxe de lado, começa a ensaiar ballet com a turma só de meninas. No início, a professora, senhorita Wilkinson (interpretada pela Julie Walters, sim, a mãe do Rony da saga Harry Potter) não vê muito futuro em Billy, mas depois percebe o quanto o menino se esforça pra aprender e que ele precisa apenas de um incentivo maior.

Um filme sem enrolação e lindo, pois além de quebrar um tabu de que todos os dançarinos (especialmente os de ballet) são gays, ele mostra alguém que não tem medo do que as pessoas pensarão das escolhas dele. O fato de Billy gostar de ballet em nenhum momento afeta sua masculinidade (não vemos ele “borboletando” durante o filme), mas seu pai e seu irmão não querem isso pra ele.

Vemos Billy lutando contra o preconceito da família e que as coisas podem ser mais simples se tiver o apoio da mesma; a professora de ballet é uma mulher rígida, de personalidade dura, mas que tem o coração mole. Ela tem uma filha que também é dançarina de ballet e que se torna amiga de Billy. Billy tem um melhor amigo que, apesar de não gostar de lutar boxe ou de dançar ballet, gosta de vestir as roupas da sua irmã. O fato de Billy dançar ballet, viver cercado de garotas e ter um melhor amigo gay não significa que ele tenha que ser gay, quebrando também o tabu de que o meio influencia alguém a ser homossexual.

Bom, tá aí a minha recomendação. Eu amei, espero que vocês amem também!